Por Henrique Santana e Patricia Iglecio
Foto em destaque: Antonio Cruz/Agência Brasil
Infografia: Henrique Santana
A Vaidapé entrou em contato com um ex-funcionário da Vale no município de Mariana, em MG, local que foi varrido pelo rompimento de duas barragens de rejeitos da empresa, na tarde da última quinta-feira (5). Ele conta sobre a violência que a região vive há décadas, hoje inundada de lama tóxica
“Eu vejo publicações dizendo que a barragem estourou por causa de um tremor da terra, como se fosse uma catástrofe natural. Isso já está embutido nas próprias chamadas dos jornais. A imprensa fala: ‘Rompeu-se a barragem’. Quem rompeu-se meu amigo? ‘O distrito foi inundado pela lama’. Como foi inundado? Brotou lama do solo e inundou? A mídia fala como se não tivesse responsáveis, mas a Samarco e a Vale são as responsáveis por isso.”
A frase acima é de Makely Ka, ex-funcionário da Vale S.A, vivido e crescido em Minas Gerais. Atualmente, não trabalha mais no ramo. Após cursar algumas faculd…
Foto em destaque: Antonio Cruz/Agência Brasil
Infografia: Henrique Santana
A Vaidapé entrou em contato com um ex-funcionário da Vale no município de Mariana, em MG, local que foi varrido pelo rompimento de duas barragens de rejeitos da empresa, na tarde da última quinta-feira (5). Ele conta sobre a violência que a região vive há décadas, hoje inundada de lama tóxica
“Eu vejo publicações dizendo que a barragem estourou por causa de um tremor da terra, como se fosse uma catástrofe natural. Isso já está embutido nas próprias chamadas dos jornais. A imprensa fala: ‘Rompeu-se a barragem’. Quem rompeu-se meu amigo? ‘O distrito foi inundado pela lama’. Como foi inundado? Brotou lama do solo e inundou? A mídia fala como se não tivesse responsáveis, mas a Samarco e a Vale são as responsáveis por isso.”
A frase acima é de Makely Ka, ex-funcionário da Vale S.A, vivido e crescido em Minas Gerais. Atualmente, não trabalha mais no ramo. Após cursar algumas faculd…